Gay maduro falando de sexo
Falar de sexo é muito bom e eu começo este post informando sobre a inexistência de estatísticas ou pesquisas sobre os hábitos e práticas sexuais dos gays.
Por experiência sabemos que os jovens são muito ativos nas práticas sexuais, pois a testosterona está jorrando como água e a juventude é um mundo de prazeres sexuais. No caso dos gays pode até não ser verdade porque o próprio adolescente reprime o sexo devido à orientação sexual.
Assim como a população brasileira em geral, os gays mais pensam do que fazem sexo e uma pesquisa da USP indicou em 2005 que a média nacional é de 3,5 relações semanais, mas na prática a realidade é outra e os números são muito inferiores a essa média.
Há casos isolados de gays maníacos por sexo e com uma lista enorme de parceiros diferentes e muitos nem escondem esse desvio de comportamento.
Também, quase todo mundo associa os gays ao sexo.
É claro que a homossexualidade tem a ver com o sexo, mas não é só isso, há todo um contexto social, relações de amizade e afetividade.
A busca de gays para contatos sexuais é uma parte visível da sua vida e é muito comum colocar-se de lado o fato de muitos gays viverem relações românticas duradouras.
Atualmente os gays maduros e os idosos estão mais ativos para o sexo, porque a geração pós AIDS (1980), está chegando na faixa dos 40 anos e já superou os traumas da “peste gay” que ficou no subconsciente por muito tempo, mesmo sabendo que AIDS ainda mata muita gente.
Antigamente os gays mais velhos viveram numa sociedade muito mais preconceituosa que a atual. Alguns viveram épocas em que as relações entre os gays eram ilegais e poderiam ser punidas com sentenças de prisão.
Assim, não é leviano afirmar que os gays estão mais soltos e propensos para as relações sexuais, o que já deve ter aumentado a media semanal de relações sexuais daquela pesquisa de 2005.
Os gays loucos por sexo são um capítulo a parte e não são apenas os jovens, os maduros e mais velhos que viveram reprimidos estão com o tesão à flor da pele.
Hoje temos acesso à informação via Internet, há um mercado de serviços destinado aos gays, inclusive, saunas, hotéis e motéis mais qualificados e diversificados, muito à frente daqueles “guetos” e “espeluncas” dos anos 60 e 70, pois poucos eram os locais realmente bons e privados – isso tudo incentiva a prática sexual, além de muitos complementos, como estimulantes, medicamentos e acessórios.
Os mais céticos e conservadores, principalmente os religiosos acham que estamos próximos do fim do mundo. É a Sodoma do século XXI - menos né!
Eu me recordo que entre as décadas de 1960 e 1980, devido à discriminação e a homofobia geral, havia muita resistência dos gays em frequentar motéis ou locais para a prática sexual e o sexo era feito dentro dos carros, à beira das estradas ou em locais ermos. Nas cidades os hotéis do baixo meretrício eram o ponto de referência para o sexo entre os gays. Puxa vida! Como o mundo mudou e para melhor!
Eu dou a maior força aos gays que praticam o sexo, independente da quantidade de vezes ou parceiros, desde que devidamente “encapados”, porque eu acredito que o sexo liberta a mente, desenferruja a libido, abre novos horizontes para relacionamentos, além de fazer muito bem para a saúde.
....aliás, eu acho que o principal órgão sexual dos gays é o cérebro.
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